sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PRÓPOLIS

PODEROSO ANTIBIÓTICONATURAL DAS ABELHAS

As abelhas não poderiamdeixar de lado a protecção e a segurança da sua cidade‐colméia, em mãos deinimigos do reino: os vírus, as bactérias e os fungos, etc., que se formavamcom a decomposição dos bichos que se introduziam em seu enxame, tais como:vermes, ratões, palomilhas, aranhas etc. Para combatê‐los, descobriram umaresina da casca das árvores, a qual processavam e utilizavam para fechar asfendas dos favos. Conhece‐se esta resina hoje com o nome de Própolis, o qualcontém propriedades antibióticas maravilhosas. Desta maneira, as abelhasprotegem e mantêm numa completa assepsia seu mel e favo inteiro.

Aristóteles aplicava oPrópolis como remédio para múltiplos transtornos e Plínio o usava para úlcerascutâneas. Inclusive em algumas enfermidades nervosas, o tratamento à base deprópolis traz excelentes resultados. Nos tempos modernos utilizou‐se durante aguerra um bálsamo composto por uma mistura de própolis e gel de petróleo parainfecções das feridas. Os investigadores russos e poloneses descobriram que oPrópolis era eficaz contra o bacilo da tuberculose e também contra certos tiposde fungos rebeldes como o "Cândida albicans".

Foi comprovado que umadas características do Própolis da abelha é a de reforçar as defesas do organismoou sistema imunológico, o qual o torna duplamente eficaz a todo tipo deinfecções.

A partir dos anos 60criou‐se um grande interesse pelo estudo desse produto na Jugoslávia, bem comona Rússia, na Polónia e em outras partes do mundo. Um cientista francês de nomeLavie, assim como um laboratório farmacêutico polonês demonstraram a grandespropriedades do Própolis contra certos tipos de fungos e bactérias. O directordo centro de investigações Biótica Mitija recomendou o Própolis como o primeiroagente antibacteriano não‐tóxico, demonstrando a sua eficiência contra o vírusda gripe.

COMPOSIÇÃO – Foram encontrados:
− 55% de resinas ebálsamo
− 25% de ceras
− 10% de óleos essenciais
− 5% de pólen
− 5% de outroscomponentes

Alguns desses componentessão:
  • · Ácido cafeicoEugenol
  • · Ácidocinâmico Ácido benzóico
  • · ÁlcoolcimamilÁcido mirístico
  • · GalaginaCrisina
  • · IsalpininaTetracrisina
  • · IsosakuranetinaPterostilbena
  • · IsovanilinaÁcido sórbico
  • · PectolinarígerinaAcetina
  • · PinocembrinaPinobankesina
  • · PinostrobinaQuercetina
  • · Queracetina‐3Xanatororeol
  • · RamnocitrinaÁcido ferúlico
  • · Sakuranetina3‐acetil pinoban
  • · VanilinaÁlcool benzil
Esta análise foirealizada em 1980 pelo Departamento de Química Orgânica da Universidade da AustráliaOeste.

Além disso, contém umagrande quantidade de minerais como:
− Alumínio, prata, bário,boro, cromo, cobalto, cobre, estanho, ferro, magnésio, manganês, molibdénio,níquel, chumbo, selénio, silício, estrôncio, vanádio e zinco.

Propriedades terapêuticas
− Antifungicidas,provavelmente devido à presença dos ácidos cafeico, pinocembrina e pinobanksina.−Anti‐inflamatório e cicatrizante.
− Grandes propriedadespara reforçar o sistema imunológico.
− Favorece a formação deanticorpos, assim como a propriedade fagocitária, aumentando desta maneira aresistência geral contra as infecções. O efeito antibiótico tanto bacteriostáticoquanto bactericida o fazem ser muito activo contra os Staphylococcus, Streptococcus,Salmonellas, proteus, Escherichia coli, bacilo de Koch e outros.

Aplicações:
A soma dos componentesque formam o Própolis o torna útil contra uma grande variedade de enfermidades,tais como:
· Acnes
· Anemias
· Anorexianervosa
· Arteriosclerosee aterosclerose
· Diarreias
· Divertículos
· Eczemas
· Gastrites
· Infecções porfungos, bactérias e vírus como herpes da pele
· Infecçõesrespiratórias
· Insónia,depressão e nervosismo
· Otites
· Piorreias egengivite
· Pólipos
· Psoríases
· Supurações
· Tricomoníasevaginal
· Úlcerasduodenais
· Úlceras eaftas bucais
· Úlcerasvaricosas
· Verrugas oupapilomas (tratamento local)

Algumas experiênciasnovas que foram realizadas com o Própolis deixam uma porta aberta para o tratamentode algumas enfermidades rebeldes à cura, como a distrofia neuromuscular progressiva,mal de Parkinson, a insuficiência cerebrovascular, afecções da tiróide, febres reumáticas,osteoartrites, disfunções hepático‐biliares e herpes.

Contra‐indicações ‐ nãoexistem

Não se conhecemcontra‐indicações para o seu uso interno ou externo. Mesmo a ingestão de grandesquantidades somente produzirá uma leve diarreia, porém sem complicações.Algumas pessoas, não obstante, puderam manifestar uma pequena alergia quesomente as obrigará a iniciar o tratamento com pequenas doses. O própolis deabelha encontra‐se no mercado em forma de melaço, cor de café escura, ou emforma de pastilhas de 500 mg.

As doses mais usuais são:uma colher três vezes ao dia ou seis pastilhas ingeridas durante o dia, duas decada vez. Em casos crónicos ou graves, é possível ingerir até 12 comprimidos,diminuindo a dose à metade quando a infecção ceder, a qual está comummenteassociada com a temperatura. Para a manutenção geral da saúde, recomenda‐se umadose diária de duas colheres ou três pastilhas de Própolis.

Desde os primórdios dacivilização o homem é fascinado pela abelha. A abelha pode picá‐lo, mas tambémpode produzir substâncias que serão usadas por ele com propósitos médicos etambém como prazer alimentício. As abelhas produzem mel, pólen e própolis. Osasiáticos usavam o própolis para curar feridas e tumores e os gregos para curarferidas e abcessos. Os textos antigos persas e hebreus, bem como a Bíblia,mencionam o própolis e o mel.

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